💳 Split Payment e a Nova Reforma Tributária: O Que Muda no Brasil?
- m56161
- 22 de jul.
- 2 min de leitura

Com a aprovação da reforma tributária no Brasil, o termo Split Payment voltou ao centro das discussões entre empresas, contadores e especialistas em tecnologia. Mas o que exatamente muda? E como isso impacta quem vende ou intermedia produtos e serviços online?
🧾 O Que é Split Payment?
O Split Payment é o processo de dividir automaticamente o valor de uma transação entre diferentes destinatários — como fornecedores, marketplaces e o próprio governo (no caso de tributos). Essa tecnologia é usada há anos em ambientes digitais, como marketplaces, mas agora passa a ter implicações legais e fiscais diretas com a nova reforma.
⚖️ Reforma Tributária e o Split Payment
A reforma tributária, aprovada em 2023 e em fase de implementação até 2026, prevê a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) — que vão substituir diversos tributos atuais, como ICMS, ISS, PIS e Cofins.
Um dos mecanismos centrais dessa mudança é justamente o uso obrigatório do Split Payment em determinadas operações. Isso significa que, no momento do pagamento:
🔹 A parte correspondente ao imposto será enviada diretamente ao governo;
🔹 O restante será automaticamente direcionado ao vendedor ou prestador de serviço;
🔹 O consumidor continua pagando um valor único, mas o sistema financeiro se torna mais automatizado e transparente.
🎯 Vantagens Esperadas
✅ Redução da sonegação fiscal: evita o repasse irregular de tributos;
✅ Automação do recolhimento: simplifica a vida do contribuinte e do Fisco;
✅ Menos burocracia: diminui obrigações acessórias para empresas;
✅ Mais segurança jurídica: o imposto é recolhido no ato do pagamento.
🏛️ O Que Ainda Está em Discussão?
Embora o Split Payment esteja previsto na reforma, a regulamentação específica ainda está em elaboração. Isso inclui:
Quais operações vão exigir Split Payment;
Como será feita a integração com os bancos e sistemas de pagamento;
Quais setores terão regimes diferenciados;
Como lidar com transações em ambientes não digitais.
🛠️ E as Empresas, o Que Devem Fazer Agora?
Empresas que atuam em marketplaces, SaaS, fintechs ou prestam serviços digitais devem:
Acompanhar de perto a regulamentação complementar da reforma;
Investir em tecnologia fiscal (ERP, gateways de pagamento com suporte ao split automático);
Trabalhar com contadores especialistas e tributaristas para garantir conformidade.
💡 A transição já começou. Até 2026, o Split Payment pode se tornar obrigatório em muitos setores, especialmente no comércio eletrônico e serviços digitais. Estar preparado agora é garantir competitividade e evitar riscos fiscais no futuro.